Hospital Universitário da UnB oferece atendimento virtual para indígenas

Hospital Universitário da UnB oferece atendimento virtual para indígenas

Com a pandemia do novo coronavírus, o Hospital Universitário da Universidade de Brasília (HUB-UnB) decidiu oferecer atendimento virtual para as comunidades indígenas do Distrito Federal. O projeto é coordenado pelo Ambulatório de Saúde Indígena do HUB.

A iniciativa oferece orientações sobre Covid-19 e outras doenças. Também estão previstas consultas com médicos especialistas e espaços para troca de conhecimento e discussões virtuais em grupo (veja detalhes abaixo).

De acordo com a coordenadora do ambulatório, Graça Hoefel, o indígena pode passar por sofrimento e adoecimento psicológico durante a pandemia. Segundo ela, a comunidade não está habituada ao isolamento social e também deixou de realizar rituais comunitário de passagem em casos de mortes por coronavírus.

“A Covid-19 chegou nas comunidades indígenas que estão muito fragilizadas, com poucos recursos e poucas informações. Esperamos conseguir dar apoio e atenção à saúde dessa população”, explica a professora.

Como funciona o atendimento virtual

Hospital Universitário de Brasília (HUB) — Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

Hospital Universitário de Brasília (HUB) — Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

O atendimento é feito por chamada de vídeo, de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h. Segundo o Hospital Universitário, o indígena que precisar de qualquer orientação ou atendimento de saúde deve agendar pelo telefone (61) 2028-5422, que também funciona como Whatsapp.

O HUB explica que, inicialmente, a pessoa vai passar por um “acolhimento virtual” com uma equipe interdisciplinar. O grupo é formado por estudantes, professores e profissionais de áreas como enfermagem, farmácia, medicina, odontologia, saúde coletiva, psicologia e serviço social.

Depois, o paciente que precisar será encaminhado para os especialistas das áreas. Ele poderá receber os seguintes atendimentos virtuais:

  • Saúde mental, com psicólogos e psiquiatras
  • Grupos virtuais para troca de experiências com outras comunidades indígenas
  • Cursos online para formação de lideranças sobre como lidar com a pandemia;
  • Teleconsultas em especialidades médicas, como neurologia, cardiologia, pneumologia e reumatologia

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