Setembro começa com previsão de calor e picos de baixa umidade no DF

Setembro começa com previsão de calor e picos de baixa umidade no DF

O mês de setembro começa com altas temperaturas e baixo índice de umidade, fenômenos comuns ao período de seca no Distrito Federal. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a combinação de calor e estiagem deve durar pelas próximas quatro semanas.

Nesta terça-feira (1º), a previsão é que os termômetros registrem a temperatura máxima de 30°C, com índice de umidade de até 25%.

De acordo com o meteorologista do Inmet Heráclio Alves, o mês costuma ser o período com a umidade mais baixa do ano, por ser um período de transição, com a chegada da primavera, no próximo dia 22.

“O normal é que na segunda quinzena as chuvas comecem. Não em volume suficiente para acabar com o clima seco, mas já abrindo a temporada de chuvas, que começa de verdade em outubro.”

Para esta semana, a previsão é que os índices mínimos de umidade variem de 20% a 25%. A temperatura mínima pode chegar a 11°C, e a máxima prevista é de 31°C.

Céu de Brasília durante período de seca — Foto: TV Globo/Reprodução

Céu de Brasília durante período de seca — Foto: TV Globo/Reprodução

Estiagem

Na contagem do Inmet, Brasília está há 99 dias consecutivos sem chuva. Para os meteorologistas, a precipitação que ocorreu em agosto não entra nos registros do instituto.

“A chuva que aconteceu em algumas áreas da cidade, no dia 22 de agosto, nem pode ser contada como chuva, porque nossas estações automáticas nem registraram”, afirma Heráclio.

No entanto, mesmo considerado o mês mais crítico da seca, a média de chuva no mês de setembro é de 46,6 milímetros, enquanto em agosto, a média é de 24,1 milímetros. “Quando a estação seca vai embora, aparecem os extremos: a umidade cai muito e a temperatura se eleva”, explica.

Seca no Distrito Federal — Foto: Defesa Civil / Divulgação

Seca no Distrito Federal — Foto: Defesa Civil / Divulgação

Clima seco e queimadas no cerrado

Neste ano, entre janeiro e agosto, foram registrados 21.460 focos de queimadas no Cerrado, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

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