“Queremos trabalhar”, gritam manifestantes e parlamentares de Brasília sem pensar na Covid-19
“Queremos trabalhar”, gritam manifestantes e parlamentares de Brasília sem pensar no Covid-19
Aglomeração provocada por políticos do DF e empresários não cabe, num momento em que hospitais estão sem condições de receber população que precisa de atendimento médico
Ao coro de “Queremos Trabalhar” e uma faixa onde se lê “Governador o comércio sangra!!!”, pontuou manifestação em frente à casa do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com participação de empresários e parlamentares do DF, de oposição ao GDF, provocou aglomeração. A aglomeração é completamente equivocada, em desacordo com os protocolos de enfrentamento ao Covid-19.
A manifestação é incoerente com combate à disseminação da pandemia. Sabe-se que aglomerações têm protelado a queda de casos e mortes pelo Covid-19. O crescimento de casos de Covid-19 tem redundado na dificuldade para encontrar leitos de UTI disponíveis, o que se agrava a cada dia.
A contrariedade com as restrições mais severas dos últimos decretos do governador podem ser polêmicas, mas promover aglomerações é inconcebível pelo menos da forma que parlamentares do DF estão promovendo, ou apoiando. Sem distância recomendada pelas autoridades de saúde de no mínimo 1,5 a 2 metros de distância.
A deputada Júlia Luci (Novo) ao microfone insufla os componentes no vídeo abaixo na rua em que mora Ibaneis Rocha.
Ela conta com o apoio de integrantes da bancada do Distrito Federal na luta pela suspensão das medidas restritivas. O argumento é de que os estabelecimentos comerciais poderão fechar devido por não estarem de portas abertas. Outro argumento é que o dinheiro para de circular provocando dificuldade para manutenção dos empregos. A taxa de desemprego no Brasil está por volta de 13 milhões.
Segundo o Tudo Ok Notícias apurou pelo menos o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) e a Deputada Bia Kicis (PSL).
Lamentável é a postura de representantes do povo que irresponsavelmente preferem o ato político sem pensar na saúde e integridade da população.