Produtoras rurais aprendem a fazer panetone no DF
Produtoras rurais do Distrito Federal participaram de um curso de produção de panetones ministrado pela Emater-DF. O objetivo foi apresentar às agricultoras uma opção de complementação de renda para o fim do ano, quando esse tipo de pão é mais consumido. Na atividade, que durou todo um dia, também foram abordados aspectos importantes de comercialização.
O técnico em Agroindústria da Emater-DF Paulo Henrique de Melo Alvares, que ministrou o curso, explicou questões técnicas da massa de panetone, como qual farinha usar, qual fermento, quanto açúcar e como utilizar as frutas que vão na massa
Em uma segunda parte, juntamente com as alunas, ele fez a massa. O curso faz parte das programações do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF, que voltou a realizar atividades na modalidade presencial e com turmas reduzidas, devido à pandemia.
Renda extra
A produtora de São Sebastião Rosângela Rodrigues, 44 anos, levou o filho Eduardo Monteiro Menezes, 19, para aprender. Ela contou que o rapaz já faz pães e biscoitos para vender na feira rural de São Sebastião, e agora está apostando no panetone.
“Só com o dinheiro da roça a gente não dá conta. Vamos caprichar no panetone e levar pra feira na tentativa de ganhar um dinheirinho a mais”, contou. Eduardo também estava empolgado : “Eu já faço outras coisas. Essa é mais uma que estou aprendendo.”
Mão na massa
Fazer panetone exige dedicação e paciência. É preciso preparar as frutas, sovar bastante a massa, deixar descansar, colocar para crescer duas vezes, assar a 180 graus, tirar do forno e colocar de cabeça para baixo para esfriar, isso para evitar que ele murche. E se a pessoa quiser incrementar o pão, ainda precisa fazer recheio, cobertura e decoração.
“É um trabalho lento, mas precisa ser feito com calma porque os ingredientes não são baratos. Se a pessoa conseguir incrementar com recheio, por exemplo, ela consegue ainda agregar um valor e vender um pouco melhor”, aconselha o extensionista Paulo Henrique.
by: VANESSA DA COSTA