Bairro Alto do Mangueiral é aprovado e abrigará mais de 23 mil pessoas
A criação do novo parcelamento denominado Alto do Mangueiral, em São Sebastião, foi aprovada, por unanimidade, pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) em reunião online, nesta quinta-feira (9). O futuro empreendimento ocupará uma área, de interesse social, de 110,41 hectares, o equivalente a mais de 110 campos de futebol,
O projeto urbanístico, de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) e da Associação dos Mutuários do Planalto Central (ASSMPC), passou pela análise técnica e aprovação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh).
Serão 61 lotes e 7.004 unidades habitacionais com capacidade para uma população máxima de 23.113 habitantes, além de espaços para comércio, equipamentos públicos e área verde. O projeto cria, também, alamedas sombreadas para a circulação de pedestres e ciclistas.
Para a conselheira Gabriela Tenório, representante da FAU/UnB no Conplan, a presença de ciclovias com conexões generosas que favorecem o deslocamento dos moradores é um dos pontos fortes do projeto. Segundo ela, “o caminho é esse mesmo, se antecipar e desenhar o território da melhor forma possível para poder acomodar nossa população crescente”.
“A gente tem aqui um projeto que cumpre o Plano Diretor, cumpre as Diretrizes Urbanísticas, já nasce prevendo áreas para Equipamentos Públicos Comunitários (EPCs) e Espaços Livres de Uso Público (ELUPs), com um sistema viário ideal, que contempla ciclovias e possui infraestrutura para os serviços públicos”, ressaltou o secretário da Seduh, Marcelo Vaz.
Já a conselheira Maria Silva, representante da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), ressaltou que o empreendimento pode criar uma nova centralidade capaz de reduzir a dependência dessa região de outras áreas. “Estamos no caminho certo, é um grande avanço”, concluiu.
Para o diretor presidente da Codhab, João Monteiro, a aprovação desse parcelamento representa uma vitória para o Governo do Distrito Federal. “Trata-se de um empreendimento concebido dentro dos mais modernos conceitos da arquitetura e do urbanismo, além de atender às condicionantes ambientais exigidas. É um passo importante porque vai contribuir para reduzir a pressão da população por moradia”, explicou João Monteiro.