Minas Gerais é escolhida como ‘coração’ da campanha de Bolsonaro ao 2º turno
Em uma reunião na tarde desta quinta-feira (6), os membros da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiram que Minas Gerais será o foco das ações eleitorais para o segundo turno.
O governador reeleito do estado, Romeu Zema (Novo), e a direção da campanha de Bolsonaro já se reuniram para organizar uma mobilização com os prefeitos dos 853 municípios mineiros.
A campanha em Minas Gerais já deve começar na próxima semana. Minas Gerais é visto como um “espelho” do Brasil por refletir o resultado das urnas nas disputas presidenciais. Desde a redemocratização, todos os presidentes eleitos foram vencedores também no estado.
Em segundo lugar, o foco da campanha deve ser o estado de São Paulo, que tem o maior colégio eleitoral do país. Investir no Rio de Janeiro, que é a origem eleitoral do presidente Bolsonaro, é visto pela campanha como algo secundário.
“Bolsonaro também precisa ir onde há muita abstenção”, afirmou uma fonte da campanha à reportagem.
São Paulo, o estado com a maior população do país, é também o maior colégio eleitoral, com 33,1 milhões de eleitores, seguido de Minas Gerais (15,8 milhões) e Rio de Janeiro (12,8 milhões). O estado de Roraima permanece com o menor número de eleitores — 366.355 de pessoas aptas a votar —, mas teve um aumento de 9,7% no número de votantes.
No Distrito Federal, 2,2 milhões eleitores devem ir às urnas — 54% são mulheres, e 45,9%, homens. A participação dos jovens também aumentou na capital federal. No comparativo com 2018, o DF apresentou crescimento de mais de 158% no número de eleitores com menos de 18 anos. Já para os maiores de 70 anos houve aumento de 32%.
No exterior, 679.188 brasileiros estão com o título regularizado, 281.311 homens e 397.877 mulheres. Os países com maior concentração de brasileiros votantes são Estados Unidos, Japão e Portugal. Assim como no Brasil, a faixa etária de 35 a 59 anos também tem a maioria dos eleitores. Em relação à escolaridade, a maior parte dos eleitores fora do país tem ensino superior completo e 837 pessoas são analfabetas.