Presidente Lula concede a primeira-dama Janja a mais alta condecoração da Ordem do Rio Branco

Presidente Lula concede a primeira-dama Janja a mais alta condecoração da Ordem do Rio Branco

O presidente Lula (PT) concedeu à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, o mais alto grau da Ordem de Rio Branco, condecoração dada pelo governo do Brasil para “distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção.”

Em edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (21), Lula admitiu Janja no grau de Grã-Cruz da ordem.

Casada com o presidente desde maio de 2022, a socióloga provoca incômodo por atuar como uma influente conselheira de Lula desde o início do governo. Ministros da Esplanada deram a ela o apelido de “algoritmo” do presidente.

A segunda-dama Lu Alckmin, casada com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), também está na lista das pessoas homenageadas na publicação desta terça ao lado das ministras Margareth Menezes (Cultura), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia),

Aparecida Gonçalves (Mulheres), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas), da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e da governadora Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte.

Também são homenageados ministros, militares, o governador Jader Barbalho Filho (MDB), do Pará, o presidente da Petrobras, Jean Prates, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin e o líder indígena Raoni.

A Ordem de Rio Branco foi criada em 1963 e homenageia o patrono da diplomacia brasileira. Ela consiste de cinco graus: Grã-Cruz (a mais alta), Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro, além de uma medalha anexa.

Como presidente da República, Lula é o Grão-Mestre da Ordem de Rio Branco.

Também no Diário Oficial da União desta terça, o presidente agraciou o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips com os títulos póstumos de comendador da Ordem do Rio Branco,

Os dois foram assassinados no Vale do Javari em 5 de junho de 2022. Eles foram mortos a tiros, esquartejados e queimados por pescadores acusados de invasão à terra indígena.

 

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