Coronavírus: Aeroporto JK não terá voos da American Airlines até 6 de maio
Por causa da pandemia de coronavírus, a Américan Airlines cancelou embarques e desembarques no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek de Brasília a partir desta terça-feira (17). A decisão vale até 6 de maio.
Em Brasília, a American Airlines opera voos que ligam a capital e Miami, nos Estados Unidos. Também foram cancelados voos em Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.
A medida cumpre normas de prevenção contra a transmissão do novo coronavírus (Covid-19) determinadas pelo governo dos Estados Unidos. Os cancelamentos foram anunciados no domingo (5), após a Casa Branca incluir viajantes do Reino Unido e da Irlanda na restrição das viagens da Europa com direção aos Estados Unidos.
Em nota, a empresa afirma que vai entrar em contato com os passageiros e apresentar alternativas, como a alteração de voos com isenção da taxa e o reembolso.
A Inframérica, que administra o Aeroporto de Brasília, informou ao G1 que até o início da tarde desta segunda-feira (16) todos os demais voos internacionais previstos para hoje estavam mantidos, inclusive aqueles de outras companhias.
Prevenção nos aeroportos
O governo do Distrito Federal também está tomando medidas de prevenção contra o novo coronavírus no aeroporto da capital. Em entrevista ao Bom Dia DF, nesta segunda-feira (16), o Secretário de Saúde, Osnei Okumoto, comentou que passageiros “que estiverem passando mal” nas viagens são encaminhados diretamente para um hospital.
Ainda de acordo com o secretário, o Corpo de Bombeiros deve passar a usar equipamentos de medição de temperatura para detectar sintomas da doença (na foto acima) em quem desembarca de voos internacionais. Okumoto afirma que aguarda protocolos para começar as operações.
“Estamos aguardando os protocolos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e das autoridades do aeroporto”, disse o secretário.
Questionada pelo G1, a Inframérica, afirmou que a previsão do do início das operações seria “nesta semana”. A reportagem entrou em contato com a Anvisa, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
