estudantes negros. Em 2013, o número subiu para
alunos negros.
Entre os que se consideram pardos, também houve aumento: eram 563 em 2003 e passaram a ser 15.225 em 2019.
O projeto para inclusão avançou ainda mais em 2012, quando a UnB acatou a lei federal nº 12.711, que prevê reserva de 50% das vagas de graduação para estudantes de escolas públicas. Metade desses ingressantes deve ser de baixa renda.
Já em 2020, as cotas se ampliaram para a pós-graduação. A instituição passou a reservar 20% das vagas para negros e criou espaços adicionais para quilombolas e indígenas.
Pesquisa e extensão
Ao longo de 60 anos, a UnB se tornou referência em pesquisa. Atualmente, mais de 3,5 mil projetos estão em andamento na instituição. A universidade tem 600 grupos certificados pelo CNPq.
Entre 2011 e 2020, a instituição de ensino liderou o número de bolsas concedidas no Centro-Oeste pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq):
- 28% das 37.738 bolsas de mestrado e 40,5% das 23.754 bolsas de doutorado concedidas pela Capes;
- 52,3% das 8.076 bolsas de mestrado e 74,8% das 4.884 bolsas de doutorado concedidas pelo CNPq.
Com a chegada da pandemia de Covid-19, mais de 200 iniciativas de pesquisa, extensão e inovação foram lançadas para o combate ao vírus.
No ano passado, cerca de 4,8 mil estudantes e 1,2 mil professores participaram de projetos de extensão. A maioria foi realizada na área da educação, representando 34,1% do total. Em seguida, aparece a área de saúde, com 19,3%.
Em décadas de atuação, a UnB não ficou restrita aos espaços da capital e foi além. Quase 2 mil estudantes da Universidade de Brasília estiveram em outros países para intercâmbios em todos os continentes. Por outro lado, a instituição recebeu 949 alunos de mais diversos cantos do mundo.