O Brasil nas Eliminatórias da Copa

O Brasil nas Eliminatórias da Copa

A Seleção Brasileira estreia, hoje (8), às 21h30, nas Eliminatórias da Copa do Mundo-2026, enfrentando os bolivianos, no Estádio Governador Alacid Nunes, mais conhecido por Mangueirão, em Belém do Pará. Será, também, a estreia do treinador Fernando Diniz (do Fluminense) neste processo seletivo criado pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) em 1934, quando o Mundial foi promovido pela Itália.

O Brasil só começou a tentar classificação aos Mundiais a partir de 1954. Em 1934 e em 1938 não concorreu porque os adversários sul-americanos desistiram. Como a II Guerra Mundial impediu disputas pelas 12 temporadas seguintes, a rapaziada ficou livre desse compromisso até 1950, na volta da competição, quando a Confederação Brasileira de Desportos – atual CBF – foi a promotora da Copa, e pais-sede (último campeão, também) tinha participação garantida.

Era 28 de fevereiro de 1954, quando o time canarinho (na Copa-50 era alviazul) estreou nas Eliminatórias, enfrentando o Chile, na casa do adversário, o Estádio Nacional de Santiago, diante de 25.085 apagantes, sob arbitragem do francês Ramon Vincenti. Indiscutivelmente, a equipe era melhor, tecnicamente, e venceu pro 2 x 0, com gols marcados pelo corintiano Baltazar “Cabecinha de Ouro” (foto), aos 36 e aos 63 minutos. Treinada por Zezé Moreira, o time do dia teve: Veludo (Flu), Djalma Santos (Port Desp), Pinheiro (Flu) e Nílton Santos (Bota); Brandãozinho (Port Desp) e Bauer (SP); Julinho Botelho (Port Desp), Didi (Flu), Baltazar (Cor), Humberto Tozzi (Palm) e Rodrigues (Palm). No chamado “jogo da volta”, em 14 de março, no Maracanã, assistido por 112.809 pagantes, o Brasil venceu os chilenos, por 1 x 0, com novo gol de Baltazar – completou a série com 1 x 0 e 4 x 1 Paraguai, primeiramente, na casa deste e com gol de Baltazar; depois, no Maracanã, com mais dois gols de Baltazar e dois de Julinho Botelho. No jogo em Assuncion, o público pagante foi de 25 mil; no Rio de Janeiro, chegou a 174.599, um dos maiores do “Maraca”.

O time do Seu Zezé Moreira passou, fácil, fácil, pelas Eliminatórias, maracndo oito gols (seis de Baltazar) e levando só um. Mas venceu apenas uma partida na Copa do Mundo-1954, promovida pela Suiça: 5 x 0 México, em Genebra, com Pinga (2), Baltazar, Didi e Julinho Botelho batendo na rede. Pelos dois jogos seguintes, ficou em 1 x 1 Iugoslávia (gol do Didi) e foi eliminado nos 2 x 4 Hungria (gols de Djalma Santos, de pênalti, e Julinho).

Se as Eliminatórias-1954 não levaram os canarinhos ao sucesso, nas de 1958 foi diferente. A Seleção Brasileira, treinada por Oswaldo Brandão, ganhou vaga em dois jogos contra o Peru – 13.04.1957, 1 x 1, em Lima, e 21.04.1957, 1 x 0, no Maracanã, respectivamente, com Índio (Fla) e Didi (Bota) sacudindo o filó, pra a rapaziada ir buscar o caneco do Mnudial da Suécia-1958. Mas as Eliminatórias de maior sucesso dos brasileiros foram a de 1969, buscando a vaga que foi resultar no tri do Mundial México-1970. Dirigido pelo jornalista/radialista João Saldanha, o time mandou 2 x 0 e 6 x 2 Colômbia; 5 x 0 e 6 x 0 Venezuela, e 3 x 0 e 1 x 0 Paraguai, totalizando 23 gols, em seis jogos.

Por não ter disputado as Eliminatórias para as Copas-1950/2014 (promotor) e 1962/1966 (último campeão), o Brasil, com estas que começam hoje, o Brasil inscreve a sua candidatura em 15 seletivas ao título de campeão mundial de futebol. Detalhe: em 1954, na primeira participação em Eliminatórias da Copa, o treinador era Zezé Moreira, do Fluminense. Nesta, Fernando Diniz, do Fluminense.

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