Quem é você no Natal?
O que é o Natal para você?
Natal é comunhão, amor, amizade, festa, alegria, perdão, celebração, tradição, confraternização… e muitos outros substantivos que compõem coisas boas!
A ceia de Natal é o momento mais especial desta data. Mas o que verdadeiramente sela este momento não é a comida, mas a família, as pessoas, o diálogo, a comunhão, as trocas, as brincadeiras, as dinâmicas, a alegria e a festa.
No Natal, você é daqueles que fica no canto ou se joga na “primaiada”? Tranca-se no quarto ou sai para ajudar na ornamentação da casa, da mesa, vai dançar e depois lavar a louça? Arruma-se para arrasar ou nem troca o pijama? Faz todos rirem das suas histórias ou sai de casa e só volta quando todos foram embora?
No Natal em família, sempre tem o contador de histórias; alguém que cozinha o peru e alguém que leva as sobremesas; as crianças, que não podem esperar a hora da ceia, e os pais já fazem o pratinho delas; as tias que chegam com mais uvas passas para acrescentar no que falta; o tio que traz a frase que não pode faltar quando olha a sobremesa: “Esse pavê aí é pavê ou é pá cumê?!”; alguém que interrompe os apressados para comer e pede para todos darem as mãos porque é hora da oração antes da ceia; aquele tio piadista que relembra todos os episódios engraçados que a família viveu durante o ano, principalmente do natal passado; aquela pessoa que sempre lava as louças…
Quando a família se encontra, são muitas histórias.
Claro que nem sempre é assim, há de considerar os que não gostam dessa data por lembranças ruins, traumas e descrenças religiosas.
E para você, o que o Natal representa? Você lembra do nascimento de Jesus (Natal é a celebração do nascimento de Jesus de Nazaré)? Pensa que é só uma festa para aquecer a economia? Gosta só da folga?
Nessa época, você se torna alguém melancólico, pensativo, depressivo? Ou costuma ser aquele que liga para a família toda, procurando juntar a todos numa casa só, e sai comprando lembrancinha para todo mundo?
Institutos de saúde como o Centro de Valorização da Vida (CVV) apontam que, infelizmente, dezembro é o mês em que crescem índices de depressão, violência doméstica, uso de drogas, entre outros. Essa época do ano é uma fase de introspecção, de mensuração, e essa reflexão profunda pode gerar uma melancolia complexa.
Desejamos que, neste Natal, você consiga viver o melhor momento do ano. Além disso, sugerimos que você traga uma imersão em seus pensamentos, sim, mas para ajustar melhorias, estabelecer metas de crescimento, reconhecer erros, liberar e pedir perdão, pagar dívidas, semear amor, ser generoso com alguém que necessita, ser sensível à dor de outras pessoas, superar as dores antigas, conversar e pontuar as mágoas existentes.
Enxergue o fim do ano como o final de um ciclo que precisa ser selado. Trabalhar a mente é sempre o começo de uma transformação. Não retenha dores, remorsos, tristezas, mágoas, rixas. Libere todo peso que te aprisiona e viva uma transformação genuína para fechar o ciclo com chave de ouro e iniciar o próximo ano com boas cargas e energias para um novo começo.